O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que mais da metade dos moradores da cidade vai se infectar com o coronavírus. Em entrevista ao canal de TV ABC, ele explicou que pelo menos 20% desses casos devem evoluir para situações mais graves.
O estado de Nova York concentra a maior parte de casos confirmados do coronavírus nos Estados Unidos: já são mais de 44 mil casos, a maioria na cidade de Nova York.
Na sexta-feira, o prefeito de Nova York mandou parar todas as obras de construção civil não-essenciais, ou seja, que não estão ligadas ao combate ao coronavírus, ou à manutenção de serviços básicos. Já faz quase uma semana que todos os negócios considerados não-essenciais estão fechados, e as ruas estão vazias.
Também na sexta-feira, ficaram prontos quatro hospitais de campanha instalados em um grande centro de convenções em Manhattan. No total, são mil novos leitos. Os hospitais devem começar a funcionar na segunda-feira.
Os Estados Unidos são o país com maior número de casos de coronavírus no mundo. São mais de cem mil casos em todo o país. O presidente norte-americano, Donald Trump, continua pedindo para que os americanos pratiquem o isolamento social, ou seja, fiquem em casa, para diminuir a transmissão do vírus.
Ele disse que na segunda-feira deve analisar a situação, junto com as autoridades da área da saúde, para decidir se o isolamento continua, ou não, e quais são os próximos passos para combater o coronavírus.
O presidente norte-americano sancionou o projeto com dois trilhões de dólares em medidas para amenizar o impacto econômico da crise do coronavírus.
As medidas incluem garantias em empréstimos para grandes indústrias afetadas pela situação, ajuda financeira para que pequenas empresas possam continuar pagando os funcionários, mesmo que eles não consigam trabalhar nesse período, e pagamentos diretos para americanos. Benefícios estendidos de seguro desemprego e ajuda a hospitais também estão entre as medidas.
*Com informações da repórter Mariana Janjácomo
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