O presidente Jair Bolsonaro vai reunir, neste sábado (27), no Palácio da Alvorada, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e um grupo de ministros para fazer uma avaliação de primeiro mês do surto de coronavírus no país.
Bolsonaro disse também que estuda fazer um novo pronunciamento em rede de rádio e televisão e tem afirmado que a população já começa a apoiar o posicionamento dele de que é preciso retomar as atividades no país, preservando apenas os idosos.
Vale ressaltar que o movimento de apoiadores, inclusive com crianças, aqui na porta do Alvorada tem crescido nos últimos dias.
Em mais uma alfinetada no governador de São Paulo, João Doria, Bolsonaro afirmou que não adianta torturar os números. Sem explicar o que São Paulo ganharia com isso, ele acusou o estado de estar inflando o número de mortes causadas pela doença.
Governadores do Nordeste também não estão muito satisfeitos com o presidente. Na sexta, eles divulgaram carta com críticas à postura do governo federal diante do surto e coronavírus. Segundo eles, o governo federal contraria todas as orientações da Organização Mundial da Saúde ao defender o isolamento apenas parcial. Os governadores classificam a iniciativa como um verdadeiro atentado à vida.
O presidente inclusive informou que sugeriu ao ministro a Economia, que ele more na Granja do Torto, enquanto os hotéis aqui em Brasília permanecerem fechados. Se Guedes aceitar, será o primeiro ministro a morar no que é considerado como a casa de campo da presidência da República.
O ministro, em vídeo publicado nas redes sociais fez um balanço das ações que já foram anunciadas pelo governo que somam, segundo ele quase 100 bilhões de reais para atender a população mais carente.
Guedes ressaltou ainda que o presidente tem alertado que a segunda onda sobre o país se aproxima, por isso é preciso se preparar. Segundo o ministro, a primeira onda foi o choque de saúde, o segundo será o desafio econômico.
Uma das principais medidas anunciadas até agora foi a proposta de pagamento de 600 reais por 3 meses a trabalhadores informais. Pela proposta, terá direito ao valor o autônomo que não receber benefícios previdenciários, seguro desemprego nem participar de programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do Bolsa Família.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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