Em menos de dois meses, as farmácias brasileiras realizaram quase 100 mil testes rápidos para a Covid-19. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), pouco menos de 15% dos resultados deram positivos para o coronavírus.
Desde abril, 569 estabelecimentos associados à Abrafarma oferecem o serviço. De acordo com o presidente da entidade, Sergio Mena Barreto, São Paulo e Amapá tiveram destaque no levantamento.
A busca pelo procedimento aumentou principalmente nos últimos dias. Somente entre 8 e 21 de junho, mais de 50 mil testes rápidos foram feitos nas farmácias associadas à Abrafarma.
Os testes rápidos são feitos a partir de uma gota de sangue e custam, em média, R$ 200. O resultado fica pronto em cerca de 20 minutos.
De acordo com o infectologista Alexandre Naime, quando administrado em grande parte da população, esse tipo de exame auxilia no chamado “inquérito sorológico”, para dar uma visão ampla do comportamento do vírus. O consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia ressalta, no entanto, que o exame não deve ser usado como comprovação da presença – ou ausência – do vírus.
Os testes rápidos só podem ser administrados por profissionais treinados e devem ser acompanhados por análises laboratoriais e clínicas.
*Com informações da repórter Nanny Cox
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