Os atos em resposta à morte de George Floyd, que foi asfixiado por um policial branco na semana passada, nos Estados Unidos, continuam com força ao redor do mundo.
Em Paris, milhares de pessoas se reuniram para prestar homenagens ao americano e pedir justiça a Adama Traoré, um negro de 24 anos que morreu sob custódia da polícia francesa em 2016. Houve confronto com policiais, que dispararam bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Os manifestantes responderam incendiando objetos e jogando pedras.
A manifestação havia sido proibida na França, por causa das leis restringindo as aglomerações devido à pandemia da Covid-19.
Em Manaus, dezenas de brasileiros protestaram contra o racismo e a violência policial durante um ato contra o presidente Jair Bolsonaro. Algumas delas recriaram o assassinato gritando “eu não consigo respirar”, últimas palavras ditas por George Floyd antes de morrer.
Na Argentina, organizações esquerdistas marcharam pacificamente pelas ruas de Buenos Aires em solidariedade aos protestos nos Estados Unidos. Atos semelhantes ocorreram em Barcelona, na Espanha; em Roma, na Itália; e em Londres, no Reino Unido.
Em todos esses locais, as pessoas gritavam palavras de ordem pedindo justiça pela morte de George Floyd e segurando cartazes com os dizeres “Vidas Negras Importam”.
Em Sydney, na Austrália, mais de mil pessoas marcharam em apoio aos manifestantes americanos e contra à morte em custódia de indígenas australianos. Em Israel, os manifestantes protestaram em frente à embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv. O mesmo aconteceu em Nairóbi, no Quênia.
Novos protestos em resposta à morte de George Floyd estão previstos para os próximos dias no Reino Unido, Espanha e Portugal.
*Com informações da repórter Letícia Santini
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