O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, mandou um recado ao opositor e presidente interino, Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 nações: “Ele pode sair e voltar [do país], mas terá que dar explicações à justiça, porque foi proibido de deixar o país”.
“Ele tem que respeitar as leis”, declarou o chavista em entrevista à rede de televisão ABC, dos Estados Unidos. Guaidó foi à Colômbia para show em favor de ajuda humanitária, mas estava proibido de deixar a Venezuela pela Suprema Corte, alinhada ao ditador.
Maduro acusa Guaidó de tentar estabelecer um governo ilegítimo e paralelo ao oficial durante reunião do Grupo de Lima, realizada na segunda (25) em Bogotá, na Colômbia, com a presença do vice-presidente brasileiro, Hamilton Mourão.
Ajuda humanitária
Na última sexta (22), Guaidó cruzou a fronteira e foi à Colômbia para um evento com objetivo de arrecadar fundos, alimentos e remédios para o população venezuelana. O evento teve a participação de centenas de pessoas e de artistas latinos.
No sábado (23), o presidente interino liderou uma tentativa frustrada de entrada da ajuda humanitária no país. Caminhões que partiram da Colômbia e do Brasil foram bloqueados, e alguns queimados, por forças aliadas de Nicolás Maduro.
Estados Unidos
O ditador acusa o presidente norte-americano, Donald Trump, de patrocinar o que chama de golpe para criar crise e guerra na América do Sul. “Estão tentando fabricar uma crise para justificar uma intervenção militar na Venezuela”, afirmou.
Grupo de Lima
Dez dos 14 países integrantes do Grupo de Lima indicaram na segunda (25) que a transição democrática venezuelana deve ser feita de forma pacífica pelo próprio povo. Isso significa, na prática, que eles são contrários a uma possível intervenção estrangeira no país.
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