Com a abertura parcial da fronteira com o Brasil na última terça (26) pelo ditador Nicolás Maduro, 13 brasileiros puderam retornar ao país. Outros 197, no entanto, ainda esperavam para entrar na cidade de Pacaraima, em Roraima, o que só aconteceu perto das 18h.
Os 13 primeiros retidos atravessaram a fronteira depois de negociações entre o Itamaraty e o governo da Venezuela. O grupo era composto por 9 pacientes submetidos a cirurgias e 4 acompanhantes.
Os demais brasileiros, entre turistas e residentes na Venezuela, atenderam aos chamados do consulado brasileiro ou pediram ajuda espontaneamente para voltar. Setenta deles haviam passado a noite anterior dormindo no chão do vice-consulado brasileiro em Santa Elena do Uairén. No trajeto, eles passaram por revistas em 25 barreiras militares instaladas pelo regime chavista.
“Não tínhamos notícia de quase nada. Tive medo de não poder atravessar de volta”, disse a aposentada Ana Sueli Pinheiro, de 65 anos, que realizou uma operação na retina.
Ao longo do dia, o vice-cônsul do Brasil, Ewerton Oliveira, que estava à frente das negociações, relatou que a cidade de Santa Elena de Uairén, na fronteira entre os dois países, voltava à normalidade aos poucos, sem confrontos entre forças militares e paramilitares chavistas.
Um dia antes, ele já havia conseguido atravessar um grupo de 25 turistas mochileiros que faziam uma caminhada no Monte Roraima, principal destino de aventura da região.
Com Agência Estado
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