Entre os dias 22 e 25 de agosto aconteceu em São Paulo a mais recente edição da Virada Sustentável. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o organizador do evento, André Palhano, fez um balanço do evento que tem se consolidado na capital paulista nos últimos anos.
A 9ª edição do evento, de acordo com Palhano, foi a maior já realizada até o momento. Com público aproximado de 600 mil pessoas, a Virada Sustentável esteve presente em mais de 50 pontos da cidade. Além do tradicional Parque Ibirapuera e do Minhocão, as 622 atrações também aconteceram em unidades do CEU, Fábricas de Cultura e até mesmo nas ruas, como a Augusta. O evento acontece também em outras cinco cidades.
O organizador do evento ressaltou a importância de levar esses eventos para a periferia. “Essa diversificação tem um efeito interessante que é todas as pessoas poderem aproveitar. A Virada Sustentável é um mega evento formado por pequenas e medias atrações. A gente estimula diferentes atores da cidade, coletivos e até subprefeituras a realizarem suas próprias atividades.”
Palhano ressalta, inclusive, que muitas atrações que ocorrem durante o evento são continuadas ao longo do ano. “Nós vemos que tem vários projetos que surgem na Virada, são como nossos filhotes. Para nós, é um enorme trabalho promover tudo isso.”
Meio Ambiente
De acordo com André, moradores de grandes cidades, como São Paulo, têm a ideia de que sustentabilidade não é um assunto importante, diretamente atrelado a suas vidas. “A natureza presta um serviços para a nossa vida. Aquele dia em que o céu de São Paulo escureceu no meio da tarde e se atribuiu às queimadas do Norte, a gente viu que as chuvas do Sudeste tem tudo a ver com a Amazônia, com os rios. É um sistema todo interligado.”
Ainda pensando no meio ambiente, o organizador do evento lembrou que a 9ª edição da Virada Sustentável aconteceu com o conceito lixo zero. “É muito difícil não produzir lixo, mas quando você tem isso na cabeça, você consegue destinar recicláveis e orgânicos para o lugar adequado, inclusive envolvendo os catadores. Eles ainda são os grandes responsáveis por boa parte das taxas de reciclagem da cidade”, finaliza.
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