A Federação considera necessária a manutenção do veto, pelo presidente da República, do item de franquia de bagagem na Lei n.º 13.842, de 17/6/2019, aprovada pelo Congresso Nacional. Caso o veto não seja mantido, poderá impactar o ambiente de negócios no País e a atratividade de novos investidores para esse mercado.
Anteriormente, a FecomercioSP já havia se posicionado sobre o assunto. Para a Entidade, a cobrança das bagagens é considerada incremento à receita para as empresas aéreas, aproximando-se das boas práticas adotadas pelo mercado mundial. Além disso, destacou que manter a franquia pode prejudicar a entrada de companhias low-cost e low-fare (custo baixo ou tarifa baixa), que utilizam da cobrança de bagagens para oferecer tarifas atrativas ao consumidor.
A Entidade reforça que se o veto não for aprovado irá ferir diretamente os princípios da recém-aprovada Medida Provisória da Liberdade Econômica, que cria a figura do abuso regulatório, impedindo que o Poder Público edite regras que afetem o desenvolvimento da atividade econômica ou prejudiquem a concorrência. As companhias precisam encontrar formas alternativas de obter receitas extras, considerando os custos que envolvem a atividade – e a cobrança da bagagem é uma delas.
Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 136 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro –, gerando em torno de 10 milhões de empregos.
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