Na quarta-feira (24) o Reino Unido teve o dia mais quente do ano, com 32.6 graus. A previsão desta quinta é que os termômetros em Westminster cheguem a 33 graus. O verão começou para valer e como os escritórios continuam fechados a cidade parece em clima de férias, na verdade. Até porque a maioria das pessoas não está viajando por conta das restrições trazidas pela pandemia de coronavírus.
Os europeus estudam como vão liberar as suas fronteiras a partir do dia 1º de julho — já se sabe que será para um grupo restrito de países. E o mesmo está acontecendo aqui na Grã Bretanha: o governo vai anunciar nos próximos dias as chamadas pontes aéreas da pandemia. Apenas alguns países que tenham número baixo de contaminações por covid-19 serão liberados para entrar aqui sem a necessidade de quarentena.
Hoje um viajante que chega em Londres, por exemplo, precisa ficar 14 dias isolado e corre o risco de levar multa pesada se descumprir a regra. Na prática isso inviabiliza o turismo — tanto para os britânicos quanto para quem quer vir para cá.
Segundo o jornal Daily Telegraph, as pontes áreas vão ser restritas a destinos europeus populares entre quem mora por aqui. Inicialmente, Espanha, França, Itália, Grécia e Alemanha serão os países com a liberação especial. Portugal, que é um dos destinos favoritos dos britânicos, não estaria nesta primeira lista por conta do aumento dos casos nas últimas semanas. O único destino longe das fronteiras europeias que pode ser contemplado por essa exceção é a Austrália, ainda segundo o Telegraph.
As restrições de viagens para os Estados Unidos devem continuar até pelo menos novembro — o que na prática significa que, para os brasileiros, dificilmente será possível viajar aqui para a Grã Bretanha sem restrições ainda em 2020.
O setor de turismo britânico afirma que as reservas de viagens aumentaram 52% nas últimas duas semanas. As férias de verão são uma tradição importante por aqui — até porque dias como esse de sol e calor não costumam se repetir muitas vezes durante o ano.
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