A respeito da nuvem de gafanhotos que se aproxima do Rio Grande do Sul, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, afirmou que a pasta “tem esperança que, se chegar alguma coisa dessa nuvem, ela já chegará bem diminuída” ao Brasil.
Em entrevista ao Jornal da manhã desta quinta-feira (25), a ministra explicou que o ministério está acompanhando o deslocamento do enxame de insetos, que teve origem no Paraguai. Segundo Cristina, embora a pasta esteja monitorando a situação, há pouco que o governo possa fazer, no momento.
“Graças a Deus o tempo está nos ajudando, o clima está nos ajudando. Eles [insetos] gostam do clima seco, nós estão tendo chuvas na região sul, os ventos também mudaram de direção. Estamos monitorando vendo quantos quilômetros está voando por dia, mas tudo indica que ela vai ficar no Uruguai. Se o clima continuar favorecendo, se Deus quiser, ela nem chegará ao nosso território.”
Nesta quinta-feira (25), o ministério publicou uma portaria no Diário Oficial da União declarando estado de emergência fitossanitária nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que podem ser atingidos caso a nuvem de gafanhotos chegue ao país. A preocupação das autoridades é com a possibilidade de destruição das lavouras.
Ainda durante a entrevista, Tereza Cristina falou sobre a relação comercial entre o Brasil e a China, afirmando que as exportações seguem acontecendo normalmente e têm batidos recordes mensais. Para ela, o agronegócio brasileiro tem potencial para ser “cada vez mais um grande supridor de alimentos da Ásia”, destacando a capacidade tecnológica, produtiva e de infraestrutura do país e, em contrapartida, a alta demanda dos territórios asiáticos.
Para finalizar, a ministra da agricultura comentou sobre a imagem do país no exterior e sobre as críticas ao desmatamento brasileiro. Para ela, há sim “malezas” que devem ser corrigidas, mas a grande necessidade atual é que o Brasil consiga melhorar a sua comunicação.
“Nós estamos estamos falhando na comunicação. Espero que dê respostas que esses fundos [internacionais] precisam ter. O ministério está aberto para mostrar o que tem de bom e as mazelas que a gente precisa corrigir. O parlamento europeu é dominado pelo partido verde. Eles [produtores europeus] sabem que o Brasil é muito competitivo, temos que mostrar as boas coisas que estamos fazendo e colocar por terra não plantamos na Amazônia”, destaca Tereza Cristina.
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