Novas medidas de ajuda e socorro ao setor produtivo devem ser anunciadas pelo governo federal ao longo do mês de junho. Serão contemplados os setores aéreo, provavelmente montadoras, setor de energia elétrica e ainda micro, pequenos e médios empreendedores brasileiros.
A Embraer, fabricante brasileira de aeronaves que viu frustrada a negociação com a Boeing, também deve receber ainda nesse mês, de um grupo de bancos, US$ 600 milhões para financiar a produção de aeronaves, jatos e aviões comerciais para exportação.
No último trimestre a Embraer divulgou seu balanço que tem contratações firmes no horizonte, nos próximos anos, na ordem de US$ 16 bilhões. O setor aéreo, em geral, envolvendo as três grande companhias, também deve ser contemplado com uma outra linha de crédito via sindicato de bancos e através de emissão de bônus.
O pedido de recuperação judicial da Latam, nos EUA, complicou um pouco essa ajuda — que pode ficar para o começo do mês de julho.
O setor elétrico também vai ser contemplado, segundo fontes para a Jovem Pan, com uma ajuda que pode variar de R$ 15 a R$ 16 bilhões. As mesmas fontes disseram que o modelo será via bancos, os recursos terão um ano de carência e começarão a ser pagos em parcelas até o fim de 2025. O BNDES deve entrar com, no máximo, 20% desse montante.
O banco de fomento também, segundo as fontes, estaria conversando com algumas montadoras como Fiat e GM para o socorro financeiro.
Uma MP que deve ser despachada pelo executivo federal deve disponibilizar mais R$ 20 bilhões para micro, pequenos e médios empreendedores. Esses recursos seriam alocados em um fundo garantidor que deixaria o setor bancário mais confortável para empréstimos e para salvar as empresas brasileiras que passam por dificuldades nesse momento de pandemia.
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