Mesmo com decisões da Justiça, internar uma pessoa com a Covid-19 ou com suspeita do doença não tem sido fácil no Rio de Janeiro, de acordo com a Defensoria Pública. Somente no mês de maio foram movidos mais de 100 processos para tentar garantir a internação de pessoas.
Atualmente, na rede Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio de Janeiro, a taxa de ocupação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) é de 90% e de 73% para leitos de enfermaria. Os números já foram maiores, mas é preciso ponderar que há muitas pessoas internadas em condições precárias, largadas em cima de uma maca de ferro, em cadeiras de rodas e enfrentando dificuldades para entrar em contato com a família.
Os hospitais de campanha, idealizados pelo governo do Estado, poderiam ajudar na situação, ampliando a quantidade de leitos para atendimento dos pacientes com o coronavírus. Ao todo, seriam mais de 1.300 leitos das seis unidades que ainda não estão prontas.
A demora na entrega dos hospitais é tão grande que o governo cogita tornar as estruturas se tornarem permanentes para, depois da pandemia da Covid-19, auxiliarem no desafogo da longa fila de atendimento de pacientes na rede pública de saúde do Rio de Janeiro.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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