O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, vai dar sequência as mudanças no seu secretariado ao longo desta semana. Uma nova mudança deve acontecer na secretaria de trabalho e emprego, que vinha sendo ocupado pelo Republicamos, legenda do prefeito Marcelo Crivella, que decidiu romper com o chefe do executivo após a Operação Placebo.
Wilson já havia trocado três secretários. No Final de semana, Marcio Vinícius Braga deixou a secretaria da Polícia Civil. Para o lugar dele foi nomeado Flávio Marcos de Brito. Contra a Polícia Civil pesa também a trágica operação que resultou na morte do adolescente de 14 anos João Pedro, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na região metropolitana.
Mudanças também aconteceram na secretaria da Casa Civil, responsável pelas negociações políticas do Palácio Guanabara e na secretaria de Fazenda, que está mensurando os impactos econômicos da pandemia da Covid-19.
Outras realocações devem ser feitas ao longo desta semana. Segundo fontes, ganha cada vez mais força o secretário de Desenvolvimento do Estado, Lucas Tristão, que foi sócio de Wilson Witzel em um escritório de advogacia antes de Witzel ser eleito governador do Estado do Rio de Janeiro. Mas Tristão também teria advogado em favor de um preso, Mário Peixoto, um dos principais fornecedores de serviços ao Rio de Janeiro, que está sendo investigado nessas operações que vem acontecendo no Rio de Janeiro desde abril.
Witzel precisa rearranjar sua base política, que se fragmentou desde a Operação Placebo. A liderança do Partido Social Cristão (PSC) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro entregou o cargo. Na Assembleia, o governador já enfrenta três pedidos de impeachment.
O governador vem conversando com o Partido Social Liberal (PSL) a possibilidade de ingressar na antiga legenda do presidente Jair Bolsonaro.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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