segunda-feira, 1 de junho de 2020

Brasileiros na Suécia relatam cotidiano no país que não adotou a quarentena

Na contramão das rígidas medidas adotadas pelos vizinhos europeus, a Suécia adotou uma estrategia mais flexível para lidar com o combate ao coronavírus. No país, não houve o fechamento de todos os estabelecimentos, mas sim a adoção de restrições.

A escolha das autoridades polariza as opiniões da população, incluindo brasileiros que moram no país
em um momento em que a pandemia segue sua curva ascendente. Até o momento foram 4.350 óbitos em um total de 10 milhões de habitantes.

Restaurantes, bares e lojas permanecem abertos embora com baixo movimento e respeitando o distanciamento. Lúcia Asklin, de 53 anos, é uma empresaria brasileira que mora em Gottenburgo desde 1995. Ela conta que a flexibilização das medidas desde o começo só foi possível por se tratar de uma população consciente.

Outra brasileira, Maria Clara Neto Anderson também mora em Gottemburgo há 30 anos e é professora de línguas estrangeiras. Maria Clara explica que mesmo com a medidas mais suaves, muita coisa fechou e muitos empregos foram perdidos.

Na Suécia, as aulas do ensino fundamental foram mantidas de maneira presencial, mas isso não aconteceu com o ensino médio e com as faculdades. A previsão é que os alunos do ensino médio retornem aos estudos em junho, enquanto as universidades devem retomar as atividades até dezembro.

Os governos da Dinamarca e da Noruega anunciaram na sexta-feira (29) a reabertura das fronteiras entre os dois países, mas vetaram o trânsito de viajantes provenientes da Suécia.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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