A pandemia do coronavírus está mudando a realidade das mães e das maternidades. A publicitária Yasmin Vaz está no sétimo mês de gestação do segundo filho, o Henri. Ela descobriu que estava grávida em março, quando a pandemia do coronavírus teve início no Brasil. Por precaução, ela está fazendo o pré-natal por videoconferência. Ela conta que ficou mais tranquila com essa possibilidade. “Isso deu uma segurança maior, a facilitade e o conforto que eu pdoeria falar com o médico quando eu precisasse, porque às eu vezes eu posso não estar disposta ou acontecer alguma coisa e eu não poder ir.”
O diretor médico do Grupo Santa Joana, Rodrigo Buzzini, diz que a teleconsulta é uma opção para a paciente que não quiser se expor ao coronavírus. Ele ressalta, no entanto, que a videoconferência não substitui a consulta presencial. “O médico obstetra é um médico que examina a paciente em toda consulta, verifica peso, escuta o bebê, então é uma consulta de interação física, ela nunca vai ser substituída por uma ferramenta digital.”
Por causa da pandemia, foram suspensas as visitas presenciais às maternidades; agora, elas são feitas por meio de um tour virtual. Os cursos para os futuros papais e mamães também passaram a ser online, assim como o acompanhamento do parto. Na maternidade São Luiz, por exemplo, o nascimento do bebê é transmitido em tempo real para os familiares e amigos que agora não podem ficar no hospital. O Web Baby, como é conhecido esse serviço, existe há dez anos e ganhou força durante a pandemia. A diretora da maternidade, Marcia Costa, conta que, embora os pais tenham planejado estar com a família por perto neste momento, muitos gostaram da novidade. “Eles falaram que puderam curtir mais o momento da família com o bebê, porque tem casais que normalmente recebem muitas visitas”, explica.
A Helena, filha da contadora Laísa Andrade e do advogado Sérgio Martins, nasceu na segunda-feira (27). Assim como no parto dos dois irmãos, o nascimento dela foi transmitido pela internet para a família, que mora na Bahia e em Fortaleza. Para transmitir ao vivo o parto, os pais recebem uma senha quando chegam ao hospital e podem compartilhá-la com quantas pessoas quiserem. No entanto, a videoconferência só começa depois que a enfermeira ou o médico atestam que o bebê está saudável e que a mãe passa bem.
*Com informações da repórter Nicole Fusco
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