O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, rebateu as críticas sobre o que ele chamou de “sentimento de desmonte ambiental”. Para ele, as acusações são falsas, já que o governo federal e o ministério estão atuando em diferentes frentes e projetos para a preservação do meio ambiente. “Alguns brasileiros, que eu diria maus brasileiros, que tiveram as suas torneiras fechadas para suas pesquisas que nunca acabam, para suas viagens internacionais e seminários, tiveram recursos foram cortados pelo presidente Jair Bolsonaro. Aquilo que era importante prevaleceu, mas o que era ‘lero lero’ foi cortado. Então essa turma, que quer ficar pendurada no Estado, fomentou um sentimento de o Brasil está fazendo desmonte ambiental, mentira. Os órgão que nós recebemos já tinham metade dos funcionários, era um caos orçamentário, um falta de planejamento. Essa história de que o governo está desmontando as políticas ambientais é mentira. Muitos ministros que se dizem defensores de tudo não fizeram isso que estão nos cobrando. Qual foi o ministro que colocou agenda da bioeconomia na Amazônia? Nenhum. O problema é que eles não gostam de setor privado, querem dinheiro para Ongs e para pesquisas acadêmicas que nunca acabam”, rebateu.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, o Ricardo Salles falou ainda sobre as intensas burocracias que, segundo ele, tornam o Brasil o “inferno do empreendedor”. Para ele, o objetivo do governo é colocar “racionalidade”, modernizar práticas administrativas “sem precarizar as práticas ambientais”. Ele cita que, desde o início do governo, programas como o “Floresta Mais”, “Lixão Zero” e “Adote 1 Parque” estão sendo propostos para o meio ambiente. Ele ressalta, no entanto, que mesmo com as iniciativas positivas, algumas pessoas vão continuar tecendo críticas ao governo. “Vários [críticos] não vão mudar o discurso, porque eles querem voltar ao que era antes. Eles querem dinheiro, querem voltar ao poder e não ter ninguém controlando. Várias coisas concretas e reais já foram realizadas que outros governos não fizeram. Estamos sim abertos a críticas, mas sem deixar cair nessa narrativa [de desmonte ambiental]”, defendeu.
O ministro do Meio Ambiente explicou ainda a proposta do governo federal com a adoção do programa “Adote 1 Parque”. A medida visa entregar 132 unidades de conservação da Amazônia, o que representa 15% do território, para “adoção” pelo setor privado. Para Salles, além de “trazer o recurso financeiro, o programa também trará agilidade para as ações necessárias”. “Propomos que o setor privado Adote um parque. Essa proposta fizemos para o Itaú, Bradesco e Santander. A ideia é que os maiores bancos comecem a adotar essas unidades de conservação, como é feito em praças e outros lugares do Brasil. Com isso, o setor privado pode trabalhar na recuperação da vegetação dos locais, pode pagar para um grupo de brigadistas fazer a preservação e combate ao fogo e fará tudo isso com mais agilidade. Isso é uma resposta imediata, concreta e tangível”, finaliza.
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