Os moradores da cidade de São Paulo, conhecida como a “terra da garoa”, têm vivido uma realidade bem diferente nos últimos dias. Com temperaturas altas e previsão de até 39º para esta quinta-feira, 01, até mesmo quem gosta do calor está procurando diferentes formas de se refrescar. O comerciante Paulo Sala costuma usar calça no ambiente de trabalho, mas em dias muito quentes, a tarefa não costuma ser fácil. Durante a pandemia de Covid-19, ele optou por um traje mais confortável, short e camisa polo. E não se arrependeu. “Na pandemia eu só uso bermuda, não preciso trabalhar”, diz. Já a Heloísa Ferreira optou por um sorvete. “Com esse valor, um sorvetinho vai bem? Vai muito bem”, afirma a moradora.
Com 37,1º, a capital paulista teve o segundo dia mais quente da história nesta quarta-feira, 30. Além das altas temperaturas, a umidade do ar registrou 21%, de acordo com o centro de gerenciamento de emergências da prefeitura. O médico otorrino Daniel Curi, explica que a secura pode prejudicar principalmente o sistema respiratório. Nessas condições, o recomendável é beber muita água, explica o especialista. “Se manter hidratado, ou seja, ingerir bastante líquido com uma média de dois litros de água por dia. A gente tem medidas simples para hidratar, fazer bastante lavagem nasal, manter o ambiente umidificado com umidificadores que podem comprar ou colocando uma toalha molhada no lugar para ajudar a melhorar a umidade do ar”, afirma.
Ainda segundo Daniel Curi, o aumento das temperaturas e a queda da umidade do ar pode provocar sintomas como ressecamento das vias aéreas, sangramento nasal e até dificuldade para respirar. Mesmo assim, o recomendável é continuar usando de máscaras de proteção em locais públicos para se proteger da Covid-19. “No calor está muito difícil porque abafa muito, mas é necessário. Usem máscara mesmo assim”, lembra Ruth Andrade, moradora da capital.
*Com informações da repórter Caterina Achutti
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