Pelo segundo dia seguido, os deputados estaduais de São Paulo não chegaram a um consenso e não conseguiram votar o projeto de reforma administrativa encaminhado pelo governador do estado de São Paulo, João Doria. Na quarta-feira, 30, parlamentares tentaram encerrar a discussão sobre o ajuste fiscal e logo o colocar em votação, o que foi negado por falta de quórum mínimo. O objetivo do projeto de lei é diminuir o prejuízo financeiro causado pela pandemia e estancar o rombo fiscal projetado para 2021 de mais de R$ 10 bilhões.
A proposta prevê a extinção de 10 estatais e autarquias, a venda de imóveis, a privatização de entidades e a concessão de 13 parques à iniciativa privada, entre eles, o Parque Villa Lobos e o da Água Branca, localizados na Zona Oeste da capital paulista. Um dos pontos mais polêmicos do texto foi a extinção de autarquias como a EMTU, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo, e a CDHU, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo. A proposta de acabar com as entidades levou a protestos na porta da Assembleia nesta quarta-feira. Com cartazes e faixas, manifestantes pediam a continuidade das entidades. Sem acordo, a discussão deve ser retomada na semana que vem.
*Com informações do repórter Leonardo Martins
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