Entidas israelitas entregaram uma representação criminal contra o ex-candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT). Ele é acusado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) e pela Sociedade Israelita do Ceará (SIC) de cometer crime de injúria racial a partir de declarações antissemitas. Em entrevista a jornalistas, Ciro disse que pessoas acham que, porque são da comunidade judaica, têm direto de ser corruptas.
A Representação foi endereçada à Procuradoria-Geral da Justiça na sexta-feira, 26.
Na entrevista, ao site HuffPostBrasil, Ciro faz referência ao presidente da República para fazer a declaração.
“Agora Bolsonaro diz aos grupos de interesse o que eles querem ouvir. Por exemplo, para os amigos dele aí, esses corruptos da comunidade judaica, que acham que, porque são da comunidade judaica, têm direito de ser corrupto.”
Em nota, as entidades informaram que foram recebidas pelo procurador-geral da República em exercício, Valter Paulo Sabella, e pelo subprocurador-geral de Justiça Mário Sarrubbo.
“Mais uma vez, Ciro Gomes nos ataca de forma generalizada, agora chamando membros da comunidade de ‘corruptos’. Não vemos Ciro ligar outras minorias ou grupos à corrupção no Brasil. Se pretende ser visto como um político despido de ódios e preconceitos, cabe ao ex-governador se retratar das infelizes declarações contra os judeus brasileiros”, afirmou a Confederação.
Estiveram presentes o presidente da Conib, Fernando Lottenberg, Rony Vainzof, secretário da Conib, Octavio Aronis, diretor de Segurança Institucional da Conib, Ricardo Berkiensztat, vice-presidente executivo da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e Andrea Vainer e Daniel Kignel, integrantes da Comissão Jurídica Conib /Fisesp.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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