Pelo menos 69 pessoas ficaram feridas no confronto desta segunda-feira, 30, na Venezuela. O autodeclarado presidente interino do país, Juan Guaidó, convocou o povo a ocupar as ruas num ato que chamou de “Operação Liberdade”. Entre as vítimas, estão feridos por tiros de chumbo e por arma de fogo.
O ponto mais grave dos conflitos aconteceu quando um veículo das Forças Armadas avançou sobre um grupo de pessoas. O episódio foi flagrado por emissoras de TV locais.
O ministro de Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, disse que, se necessário, as Forças Armadas utilizariam armas para conter o ‘golpe militar’.
O Palácio do Planalto informou nesta tarde que 25 militares venezuelanos pediram asilo à embaixada brasileira. O presidente da República, Jair Bolsonaro, aceitou a solicitação dos agentes.
Diversos países se manifestaram em relação ao episódio desta tarde. Os Estados Unidos exaltaram a tentativa da oposição de derrubar o regime de Maduro e anunciaram um alívio de sanções econômicas e diplomáticas àqueles que apoiarem Juan Guaidó.
Sebastian Piñera, do Chile, seguiu a posição dos americanos. Na Argentina, Mauricio Macri falou sobre as consequências da crise venezuelana e defendeu a oposição.
O presidente da Colômbia, Iván Duque, fez um apelo para os militares se juntarem a Guaidó.
Evo Morales, da Bolívia, e Miguel Díaz-Canel Bermúdez, de Cuba, chamaram os manifestantes de traidores.
Já a União Europeia pediu novas eleições no país, apelo que já tinha feito diversas vezes.
Com EFE
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