Centenas de venezuelanos tomaram as ruas de Caracas, nesta terça-feira (30), para mostrar apoio ao presidente do parlamento e auto-proclamado presidente interino, Juan Guaidó, e aos militares que se rebelaram com ele contra o governo de Nicolás Maduro. Guaidó anunciou que “a família militar deu o passo, uma vez por todas”, para se unir à oposição.
Além de bloquear as ruas, as pessoas que apoiam a queda do regime chavista interpelavam quem estavam a caminho do trabalho e as incentivavam a aderir aos protestos e aos bloqueios. Há registros, no entanto, de confrontos entre opositores e forças do governo, com bombas de gás contra os presentes.
“Espero que este seja o dia da libertação da Venezuela”, disse à Agência Efe Omaira Guerra, uma das mulheres que aderiu aos protestos na Praça de Altamira, localizada na capital venezuelana.
De acordo com a manifestante, ela soube da situação após um telefonema de um familiar que vive no exterior, por isso avisou aos vizinhos e foi para a rua mostrar apoio a Guaidó, que se rebelou junto de um grupo de militares e do político Leopoldo López na base militar de La Carlota.
“Me dá esperança o que aconteceu em La Carlota, a convocação dos venezuelanos para que venham às ruas apoiar o presidente interino, Juan Guaidó”, afirmou Guerra.
Guerra explicou que a única maneira de se inteirar para se juntar aos protestos é pelas redes sociais como o Twitter e do que chamou “boca a boca”.
A mulher e um grupo de manifestantes tomaram a Avenida Francisco de Miranda, que cruza a praça e é uma das principais vias de Caracas.
*Com Agência EFE
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