Em nota, o presidente Jair Bolsonaro reafirmou o seu apoio ao povo venezuelano e disse que o governo brasileiro acompanha com “grande atenção” a situação da Venezuela e que outros países também deveriam apoiar o oposicionista Juan Guaidó. O texto foi assinado pelo porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros.
“O Brasil acompanha com grande atenção a situação na Venezuela e reafirma o irrestrito apoio ao seu povo que luta bravamente por democracia”, diz a nota. “Exortamos todos os países, identificados com os ideais de liberdade, para que se coloquem ao lado do Presidente Encarregado Juan Guaidó na busca de uma solução que ponha fim na ditadura de Maduro, bem como restabeleça a normalidade institucional na Venezuela”.
Bolsonaro convocou uma reunião emergencial no Palácio do Planalto com os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e com o vice-presidente, Hamilton Mourão, para discutir a situação da Venezuela.
Mais cedo, Mourão disse que há um temor de que os oposicionistas não tenham apoio das Forças Armadas da Venezuela que julgam ter e que os militares daquele país possam reagir, provocando grave confronto nas ruas. Para o general, é preciso aguardar as próximas horas para se saber exatamente o que poderá acontecer.
Bolsonaro já havia manifestado seu apoio no Twitter, onde escreveu que se solidarizava com a população do país vizinho, que está “escravizada por um ditador apoiado pelo PT, PSOL e alinhados ideológicos”.
Caos em Caracas
Centenas de venezuelanos tomaram as ruas de Caracas, nesta terça-feira (30), para mostrar apoio ao presidente do parlamento e auto-proclamado presidente interino, Juan Guaidó, e aos militares que se rebelaram com ele contra o governo de Nicolás Maduro. Guaidó anunciou que “a família militar deu o passo, uma vez por todas”, para se unir à oposição.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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