O grupo de oposição que revindicou o ataque à embaixada da Coreia do Norte em Madri Espanha, disse nesta segunda-feira, 1º, que está preparando uma “grande ação” e pediu à imprensa que respeite o anonimato de seus membros e publique apenas detalhes “verificados” sobre a organização.
“Agora estamos nos preparando para uma grande ação, até o momento vamos permanecer em silêncio, como a calma que antecede a tempestade”, explicou o Cheollima Civil Defense (CCD), com o estilo enigmático que caracteriza as mensagens publicadas em seu site.
A misteriosa organização acrescentou na mensagem, escrita em coreano, que muitos artigos publicados sobre o CCD contêm elementos que “não são verdadeiros” e pediu à imprensa que respeite o anonimato de seus membros e “publique apenas fatos que tenham sido verificados.
A esse respeito, ele assegurou que não teve contato com desertores norte-coreanos que moram na Coreia do Sul e pediu à mídia que não “confie nos refugiados que falam sobre o Free Joseon (novo nome adotado pelo grupo recentemente) ou aqueles que eles se passam como membros “da organização”.
No domingo, 31, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte qualificou o assalto como um “grave ataque terrorista”, no que representa a primeira reação de Pyongyang ao incidente que aconteceu no último dia 22 de fevereiro, quando dez homens invadiram a embaixada, agrediram o pessoal e roubaram equipamentos informáticos.
De acordo com informações publicadas pelo jornal El País, as autoridades policiais espanholas e os funcionários do Centro Nacional de Inteligência (CNI) que investigam o caso veem participação da Agência Central de Inteligência (CIA) norte-americana no episódio. Pelo menos dois dos 10 invasores têm vínculos com os serviços de inteligência dos Estados Unidos.
A suspeita é de que o grupo buscava informações sobre um ex-embaixador, atual chefe da delegação norte-coreana na negociação com os EUA.
*Com EFE
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