quarta-feira, 26 de junho de 2019

Após trocas de favores com vereadores, impeachment de Crivella é rejeitado na Câmara do Rio

Para evitar um impeachment, o prefeito Marcelo Crivella se tornou mais próximo dos vereadores da Câmara Municipal do Rio de Janeiro abrindo cargos e vagas em seu governo. Ele passou, ainda, realizar obras em redutos eleitorais de vereadores, o que agradou muita gente.

Deu certo: nesta a terça-feira (25), os parlamentares votaram contra o seu afastamento. Muitos, como o vereador Ítalo Ciba (Avanti), que votou favoravelmente à abertura do processo, mudaram de ideia durante a decisão de ontem.

Questionado, Ciba disse que votou pela investigação e que, após a apuração, ficou claro que o prefeito não cometeu nenhum ato ilícito. “Eu mudei meu voto porque se tinha alguma coisa, alguém que estava acusando, era preciso abrir. Foi feito um levantamento, teve uma comissão que apurou, e essa comissão deu a favor do Crivella, viu que ele não cometeu crime nenhum, então não sou eu que vou votar contra ele e contra meus colegas que taralharam muito”, explicou o vereador.

Nem todos, no entanto, gostaram da decisão. O parlamentar Paulo Pinheiro (PSOL-RJ) lamentou a escolha. “Ele vai mal em todos os lugares, ou seja, não é possível que a gente entenda o que vai fazer o governo Crivella. Vai começar a faltar dinheiro a partir de agosto, ou seja, lamentavelmente a população vai pagar por esse erro que eles estão cometendo hoje”, disse.

Apesar de todo o desgaste em torno do processo de impeachment e de críticas que vem recebendo em torno da administração da cidade do Rio de Janeiro, Crivella já afirmou que pretende se candidatar à reeleição no ano de 2020.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga 

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