O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu, nesta segunda-feira (26), um imposto de 0,2% sobre transações financeiras. A declaração foi dada em São Paulo em um evento com empresários, que também contou com a presença do governador do estado, João Doria (PSDB).
De acordo com Guedes, o imposto, nos moldes da antiga CPFM (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), “passaria despercebido” e todo mundo pagaria, “até traficante”. Para o ministro, o tributo ajudaria a criar postos de trabalho, desonerando a folha de pagamento.
“O que que você prefere? Os encargos trabalhistas? Ou você prefere desonerar a folha e pagar esse imposto horroroso, que é sobre transações financeiras? Você escolhe. Você prefere 40 milhões de caras sem carteira de trabalho e sem nenhum imposto feito, ou você quer um impostos horroroso e desonerar a folha, acabar com os impostos sobre a folha de pagamentos?”, questionou Guedes.
Ele disse acreditar que parte da reforma tributária pode ser aprovada até o final do ano. Sobre a reforma da Previdência, ele afirmou não ter dúvidas de que o texto vai passar no Senado e que a Casa tem muita disposição em inserir estados e municípios na proposta, por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) paralela.
Privatizações
Guedes destacou, ainda, que o secretário especial de desestatização, Salim Mattar, está começando as privatizações devagar, “para não assustar”. “Nós vamos acelerar. A coisa é exponencial no governo. Você começa com Correios, depois vai passando por Valec, onde houve corrupção, onde ia ter trem-bala não tem nada, só tem funcionário. Nós vamos fazer, primeiro, limpando a cozinha, depois vamos chegar no jardim e depois vamos pegar o bairro inteiro. E nós vamos partir para as grandes também”, afirmou.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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