O laboratório AstraZeneca que desenvolve vacina contra Covid-19, a partir da pesquisa de Oxford, quer ampliar países parceiros para garantir distribuição mundial. O grupo anglo-sueco participa das pesquisas que podem garantir 100 milhões de doses ao Brasil. Os estudos sobre a eficácia real do produto devem estar concluídos em outubro ou novembro.
Em audiência no Congresso Nacional, o diretor executivo da AstraZeneca no país, Jorge Mazzei, explica que a disponibilidade será imediata. Questionado por parlamentares sobre lucro, Mazzei argumenta que a prioridade, por enquanto, é criar rede de países interessados na vacina.
A diretora médica da Astra Zeneca Brasil, Maria Augusta Bernardini, explica que inúmeros grupos participam dos testes. De acordo com ela, apesar dos voluntários serem monitorados por um ano, a vacina pode ser distribuída antes.
A presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Nísia Trindade, ressalta que a Fiocruz também será responsável por produzir o imunizante contra Covid-19. Ela esclarece que o instituto Bio-Manguinhos, ligado à Fiocruz, tem total capacidade de produzir milhares de doses. Caso os testes se mostrem efetivos, a Fundação acredita que as primeiras unidades já estejam disponíveis em dezembro.
Os laboratórios Pfizer e BioNTech anunciaram nesta quarta-feira (1º) resultados positivos nos testes iniciais em humanos com a vacina que está sendo desenvolvida conjuntamente. A Pfizer afirmou que “caso o estudo de segurança e eficácia seja bem-sucedido e a vacina receba aprovação regulamentar, as empresas esperam fabricar mais de 1 bilhão de doses até o final de 2021”.
*Com informações do repórter Afonso Marangoni
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