Nos primeiros cinco meses de 2020, operações de segurança na Venezuela já mataram pelo menos 1,3 mil pessoas. A informação é do Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos. A alta comissária Michelle Bachelet, que apresentou nesta quinta-feira (2), em Genebra, relatório de 17 páginas sobre o país, disse que está “preocupada com os altos números de mortes de jovens pelas forças de segurança”, referindo-se a pessoas que teriam morrido enquanto resistiam às autoridades.
Os dados oficiais da Venezuela mostram 6,7 mil homicídios em 2019 e 1,36 mil entre janeiro e maio deste ano. Os dados “não incluem as mortes violentas no contexto de operações de segurança, classificadas como ‘resistência à autoridade'”, afirmou Michelle Bachelet, também ex-presidente do Chile.
Das mortes em operações de segurança, cerca de 432 foram atribuídas à unidade das Forças Policiais Especiais (Faes), 366 à polícia investigativa conhecida como CICPC, 136 à Guarda Nacional e 124 à polícia do estado de Zulia, diz o relatório. Jorge Valero, embaixador venezuelano na ONU e em outras organizações internacionais em Genebra, afirmou que o relatório é baseado em “questionamentos infundados”, com o objetivo de “abastecer a agenda de agressão que se desdobra contra a Venezuela”.
*Com informações da Agência Brasil
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