O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e a primeira-dama, Helena Witzel, devem prestar depoimento nesta sexta-feira (3) no âmbito de uma investigação que mirou contratações do Estado para o enfrentamento da pandemia da Covid-19.
A investigação acontece na Operação Placebo, autorizada por um ministro do Superior Tribunal de Justiça para o cumprimento de mais 10 mandados de busca e apreensão. Ao todo, foram visitados endereços importantes do Rio, como o Palácio Guanabara, Palácio Laranjeiras, a casa onde Witzel e a esposa moravam na zona norte da capital, além de outros endereços ligados a secretários de saúde da época.
Inicialmente, o Ministério Público (MP) e a Polícia Federal queriam ouvir Witzel na sede do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. No entanto, o governador pediu, por meio da sua defesa, a gentileza para que a oitiva aconteça no Palácio Guanabara. Ele tem prerrogativa de foro por ser governador, já a primeira-dama não possui o mesmo benefício.
Wilson Witzel garante que não tem qualquer tipo de envolvimento com suspeitas de ilegalidades, desvios, propina ou corrupção nessas contratações para a pandemia de Covid-19. Até o momento, desde o início da pandemia, já foram realizadas seis operações que miraram a pasta da saúde fluminense, cinco delas para investigar compras e contratações. Quase 30 pessoas já foram presas nas ações.
Além do problema com a Justiça, o governador do Rio de Janeiro também precisa lidar com o Tribunal de Contas do Estado, que rejeitou suas contas 2019, e com um processo de impeachment que tramita na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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