Indústria de Máquinas e Equipamentos registrou o pior mês de maio dos últimos cinco anos, mas recuo foi menor que o esperado, explica o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso. “Nós tivemos uma queda importante nas exportações, um aumento nas importações que acarretou em um aumento de 12% e uma queda no faturamento no setor de 7%.”
A recuperação no primeiro trimestre foi revertida em abril, com a queda de 25,5%, faturamento de R$ 7,9 bilhões. Em maio as receitas subiram para R$ 9,5 bilhões, mas um declínio de 13,7% sobre maio do ano passado.
Além disso, o crédito é ainda motivo para grande reclamação. As linhas com fundo garantidor, eram uma esperança dos empresários. “Somados os juros médios que os bancos vão operar com o custo de gerir, estamos falando de 16% a 20% ao ano. O que nós consideramos inaceitável.”
Os segmentos com bom desempenho estão ligados ao bens não duráveis, como alimentos, embalagens e plástico. Entre os mais afetados pela crise estão: a indústria de transformação, setor automotivo, bens de capital e logística.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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