terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Bebianno: ‘O Brasil não pode continuar refém de partidos como PT e PSOL’

Gustavo Bebianno é o braço direito do presidente eleito, Jair Bolsonaro, presidente do PSL, partido do militar reformado, e foi escolhido para ser ministro da Secretaria-geral da Presidência. Em entrevista à bancada do Morning Show Especial desta terça-feira (1), ele falou sobre a expectativa do novo governo diante do parlamento, “Nós temos de um lado as regras do jogo que precisam ser respeitadas, mas sabemos também que a classe política costuma respeitar a posição popular. O Brasil não pode continuar refém de partidos como o PT e o PSOL”, disse.

Bebianno valorizou a trajetória de Bolsonaro. Para ele, poucos políticos conhecem o parlamento como o presidente eleito, que soma quase 30 anos de carreira política. Ele aponta que esse conhecimento será fundamental para lidar com a oposição de partidos como o PT e o PSOL, que classificou como “pequena, mas barulhenta”.

Ele aposta, também, na ligação de Bolsonaro com o povo, fato que acredita ter sido essencial na eleição do militar reformado. “Como característica do presidente eleito, há a comunicação muito forte com o povo. Durante seus mandatos como parlamentar, o presidente nunca perdeu o contato com a realidade do brasileiro e por isso se revelou esse fenômeno nas eleições apesar de não ter dinheiro, de ser de um partido pouco estruturado”.

Reforma da Previdência

Questionado sobre os primeiros passos da nova gestão rumo a reforma da previdência, o futuro ministro explicou que havia uma expectativa, em especial do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, de receber a discussão do tema em estágio mais avançado, expectativa essa que foi frustrada no fim do governo de Michel Temer.

Ele aponta que o objetivo era começar o ano com “uma sinalização efetiva de que o Brasil vai equilibrar suas contas”. Apesar disso, Bebianno garante que a reforma acontecerá, “aos poucos, mas será integral”.

Ele reflete, ainda, uma preocupação do novo governo quanto a discussão do assunto na Câmara e no Senado, “obrigatoriamente, o assunto passa pela Câmara e Senado [que ainda não tem presidentes definidos], então, até aqui, a questão tem sido tratada de forma política. [Isso] pode nos ajudar, mas também pode atrapalhar”, disse.

Questionado enfaticamente sobre datas e processos, Bebianno assumiu estar distante do tema ”tenho me dedicado a outras questões não tão importantes como a previdência, mas importantes e ligadas a minha competência. O ministro Paulo Guedes tem isso como prioridade”, concluiu.

Assista a entrevista completa:

http://bit.ly/2s5nHeB https:http://bit.ly/2LHckmg

Nenhum comentário:

Postar um comentário