segunda-feira, 29 de abril de 2019

Bolsonaro comemora redução de 38% dos casos de malária em 2019

O presidente Jair Bolsonaro comemorou nesta segunda-feira (29), em seu Twitter, a diminuição de 38% dos casos de malária no Brasil em 2019 em comparação ao ano passado. Segundo o Ministério da Saúde, a redução se deve, principalmente, à integração das ações realizadas pelo Governo Federal em parceria com os Estados, Municípios e a população. Para 2019, entre os principais desafios, estão os de manter a continuidade das ações de vigilância da doença, melhorando a oportunidade no diagnóstico e tratamento, resposta rápida a surtos, mobilização social e orientação de prevenção para a população.

De janeiro a março deste ano foram notificados 31.872 novos casos da doença, contra 51.076 no mesmo período em 2018. Os focos da ocorrência da malária são os nove estados que compõem a região Amazônica (Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Mato Grosso, Roraima, Rondônia, Tocantins e Maranhão), além de matas, assentamentos rurais, garimpos, periferias e áreas indígenas.

Algumas medidas de prevenção incluem o uso de mosquiteiros com inseticidas; vestir roupas compridas que protejam pernas e braços; instalação de telas em portas e janelas; uso de repelentes; evitar exposição nos horários de maior atividade do mosquito; Borrifação Residual Intradomiciliar com inseticida de efeito residual e drenagem de áreas alagadas consideradas de risco. A população mais vulnerável são crianças menores de 5 anos de idade, que representam 61% dos óbitos.

Os dados foram apresentados pelo coordenador-geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária do Ministério da Saúde, Cassio Peterka, durante o IV Seminário Estadual Alusivo ao Dia Mundial de Luta Contra a Malária, que aconteceu na quinta-feira (25), em Manaus (AM). Na ocasião, a pasta também lançou a campanha “Brasil Sem Malária”, com foco na região Amazônica, que concentra mais de 99% dos casos da doença.

“O objetivo do Ministério da Saúde é alertar a população da região sobre a responsabilidade do cidadão na redução da transmissão da doença, da importância do diagnóstico em tempo oportuno e da importância do tratamento completo”, afirmou Petarka.

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