O presidente da comissão especial que vai analisar a reforma da Previdência, deputado Marcelo Ramos (PR-AM) afirmou nesta segunda-feira (29) que pretende realizar todas as audiências em até dez sessões. A comissão tem prazo de 40 sessões para terminar os trabalhos.
Segundo Ramos, os acordos entre as lideranças partidárias é que vão dar os rumos da comissão. “Essas audiências eu posso realizar nas dez primeiras sessões, que são o prazo para apresentação de emendas. Passado isso, já não depende só de mim. Aí depende do governo construir a maioria. Havendo maioria, eu posso votar na décima primeira”, afirmou ele em entrevista à Rádio Câmara.
O deputado disse que os primeiros debates vão contar com representantes do governo federal para “vire a página esse negócio de: ‘não trouxeram os números, o ministro não veio aqui’”. “Vamos tirar logo esse discurso”, disse.
Em seguida, serão ouvidos governadores e prefeitos. “Na proposta original, as regras do regime geral dos servidores públicos federais serão aplicadas automaticamente para os regimes próprios dos servidores estaduais e municipais. Eu tenho dúvida quanto a isso, quero ouvir governadores e prefeitos”, declarou.
Ramos também pretende ouvir representantes de corporações. “Não necessariamente vamos concordar com as teses deles. Mas eles são duramente impactados pela reforma e precisam ser ouvidos”, defendeu.
Sobre o relacionamento com a oposição, Ramos afirmou que aposta na “moderação, no diálogo e no respeito às diferenças”. “Eu entendo o papel da oposição, eles terão respeitadas todas as possibilidades de obstrução regimentais e não terão toleradas nenhuma possibilidade de obstrução fora do regimento”, disse.
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