O presidente Jair Bolsonaro visitou no fim da manhã desta segunda-feira (1º), horário de Brasília, o Muro das Lamentações, em Jerusalém. Em gesto histórico e sob chuva, o chefe de estado brasileiro estava acompanhado do primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu.
O local, sagrado para a religião judaica, nunca havia sido visitado, até hoje, por um presidente brasileiro. A visita de Jair Bolsonaro ao local faz parte de sua viagem de três dias a Israel e que é vista como uma consolidação do alinhamento do Brasil com o país do Oriente Médio, além de um novo passo na diplomacia nacional na região.
Usando um quipá, Bolsonaro depositou um pedido redigido em papel e fez sua oração apoiando as duas mãos no Muro. O gesto foi repetido por Netanyahu e pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Apesar de dizer que a visita era pessoal e não política, a tradição é de que chefes de Estado visitem o Muro das Lamentações sem a presença de autoridades israelenses, de forma a se manter distantes da relação do conflito entre Israel e Palestina. O Muro encontra-se na parte oriental de Jerusalém, reivindicada por palestinos como a capital de seu futuro Estado, mas que hoje está sob ocupação de Israel.
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