A data americana, popular no Brasil há poucos anos, tem conquistado espaço no comércio brasileiro. De acordo com o supervisor-geral da Lojas CEM, José Domingos Alves, antigamente o Natal vendia 70% a mais do que um mês comum.
Com a consolidação da Black Friday, que acontece em novembro, esse número caiu para 35%. “Você percebe que há uma retirada significativa da venda de dezembro. As empresas têm, inclusive, antecipado as promoções altamente atrativas para o início do mês”, explica.
Lojas físicas
Segundo Domingos Alves, as vendas online não são um “bom negócio” para o setor varejista. Por isso, a Lojas CEM ainda prefere investir em lojas físicas. “A internet é responsável por apenas 5% das nossas vendas. Agora em novembro inauguraremos mais duas lojas físicas, onde temos um melhor retorno”, justifica.
José Domingos Alves ressaltou que a loja – referência no varejo – tem 13,8 milhões de clientes cadastrados. Para ele, a preferência é por conta dos preços e formas de pagamento. “Cerca de 70% das nossas vendas são feitas no carnê, além de termos uma taxa de juros abaixo do mercado.”
De acordo com José, o mercado reagiu bem ao segundo semestre e o último trimestre deve fechar acima dos dois dígitos. “Isso mostra a economia se ajustando. A reforma foi aprovada, o dólar está dando uma queda. A tendência é que 2020 volte com o gás todo”, finaliza.
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