Os governadores Wilson Lima, do Amazonas, e Wellington Dias, do Piauí, participam, nesta segunda-feira (28), de uma reunião no Vaticano para falar sobre preservação ambiental. O debate ocorre após o Sínodo da Amazônia, que reuniu bispos ao longo de três semanas para discutir os desafios da Igreja na região.
No encerramento do encontro, neste domingo (27), o Papa Francisco afirmou que a violência e a ganância continuam destruindo a floresta. Em cerimônia na Basília de São Pedro, Francisco pediu uma reflexão sobre a precariedade das vidas ameaçadas por modelos de progresso predatórios.
Jesucristo de Oliveira, Representante da Associação dos Agricultores Familiares do Alto Urupadje do Amazonas, reforçou que essa é a chance dos indígenas serem ouvidos pelos poderosos. “Eu acredito que é um novo caminho da igreja, do Sínodo da Amazônia, par entender a nossa realidade. Chegar até o Papa e fazer essa denúncia para que possa chegar até a nossa região.”
O documento final do Sínodo da Amazônia, divulgado no sábado (26), propõe a ordenação de homens casados para atuar na Amazônia, a criação do “pecado ecológico” e o respeito à religiosidade não cristã indígena, além do estabelecimento de um “observatório pastoral socioambiental”. Já a criação de um diaconato para as mulheres ficou de fora e será estudado por uma comissão específica.
*Com informações da repórter Lívia Fernanda
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