A fusão entre as montadoras Fiat Chrysler e PSA é um dos destaques desta quinta-feira (31) na Europa por suas eventuais consequências no continente. A quarta maior montadora do mundo deve ser formada com o negócio – que ainda está sendo finalizado.
Um dos principais objetivos da fusão entre a Fiat e a dona de marcas como Peugeot e Citroen é o corte de custos operacionais.
Com forte presença estatal dos dois lados do negócio, seja com apoio governamental em Roma ou controle acionário em Paris, os empregos na Itália e na França devem ser protegidos inicialmente. O que coloca em risco posições em outros lugares do continente, sobretudo na Inglaterra.
Os jornais de Londres já discutem os riscos para os milhares de empregos nas fábricas das marcas em território britânico. A indústria automobilística tem sido fortemente atingida pelas incertezas do Brexit e a fusão entre as gigantes do setor traz um novo desafio porque o custo político de cortar despesas nas plantas britânicas seria menor que em outras partes europeias.
Caso realmente seja aprovada a fusão entre a Fiat Chrysler e a PSA, será criada uma empresa com valor de mercado de US$ 50 bilhões. As vendas anuais de veículos chegariam aos 8,7 milhões de unidades por ano.
A Fiat já procurava por um novo parceiro há diversos meses e, por pouco, não fechou uma fusão com a francesa Renault. A ideia é liberar mais recursos e tecnologia para enfrentar as demandas por veículos menos poluidores que utilizam combustíveis limpos.
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