A defesa do ex-governador de São Paulo José Serra classifica a denúncia sobre caixa 2 como “investigação vazia e fantasiosa”. Os advogados do senador destacam que o oferecimento na véspera da prescrição reforça o caráter espetaculoso da ação. O Ministério Público acusa o tucano de receber doações de R$ 5 milhões não declaradas à Justiça durante a campanha eleitoral de 2014 por meio de uma estrutura financeira montada por José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp, também denunciado e réu no processo. Ambos foram alvos da Polícia Federal em julho, na Operação Paralelo 23. A denúncia foi aceita pela Justiça Eleitoral.
Os advogados do tucano afirmam que a “investigação é vazia e Serra nunca teve a oportunidade de ser ouvido”. A ação ocorre após o ministro do STF Gilmar Mendes liberar o inquérito na véspera da prescrição do crime nesta quarta-feira (4). “A acusação, oferecida às pressas e sem fundamento, constrói uma narrativa fantasiosa, que será devidamente desmentida pelos fatos. O episódio reforça o caráter espetaculoso de mais esta ação contra o senador, cuja reputação e carreira são destacadamente incompatíveis com as práticas que lhe foram atribuídas. José Serra reitera sua confiança na Justiça”, afirmam os advogados Flávia Rahal e Sepúlveda Pertence.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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