Uma juíza federal dos Estados Unidos decidiu que a Universidade de Harvard, uma das mais renomadas do mundo, não discrimina candidatos de origem asiática. O caso veio a tona em 2018, após estudantes da instituição alegarem que são menos favorecidos devido à sua raça.
Na decisão, a justiça distrital Allison Dale Burroughs, de Boston, argumentou que a universidade tem o direito de garantir a diversidade em seu corpo discente mas contrariou, no entanto, a alegação da ONG Students for Fair Admissions, dirigida pelo ativista conservador Edward Blum.
O grupo sustenta que, embora os asiáticos americanos tenham superado outros grupos em termos acadêmicos, os estereótipos os levaram a receber pontuações baixas em classificações pessoais. Harvard negou as acusações dizendo que o uso das raças nas admissões era legal e não foi um fator a ser considerado nas classificações pessoais dos candidatos.
Na decisão, a juíza disse que o tribunal não desmantelará o programa eficaz de admissões aprovado no agrupamento constitucional apenas porque “poderia ser melhor”. Um apelo a decisão pode chegar à Suprema Corte dos EUA, que poderá definir o alcance das chamadas Ações Afirmativas, uma política criada no governo de John F. Kennedy e usada por faculdades e universidades para melhorar as oportunidades educacionais para grupos minoritários que são comum e historicamente discriminados.
*Com informações da repórter Livia Fernanda
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