O Governo anunciou na última quarta-feira (2) uma nova fase da chamada Operação Acolhida, para venezuelanos que chegam ao Brasil fugindo da crise no país vizinho. Como não há dinheiro disponível no orçamento para mais esse gasto, a ideia é investir na captação de doações – seja de pessoas físicas ou empresas que queiram colaborar.
A ideia é criar um fundo financeiro privado que ficará sob a responsabilidade da Fundação Banco do Brasil. O Governo admite que ainda não tem todas as respostas, mas que o processo deverá ser relativamente simples. As doações, segundo o coordenador operacional da Força-Tarefa Logística Humanitária, o general Eduardo Pazuello, poderão ser feitas na página da Fundação Banco do Brasil.
A nova fase da Operação Acolhida é uma parceria do Governo brasileiro com a ONU e a Confederação Nacional dos municípios. A proposta é utilizar essas doações para aumentar aumentar o acolhimento que já é feito na região a refugiados da Venezuela, assim como a interiorização dos imigrantes.
Dados da ONU mostram que, até o final de 2019, 5,3 milhões de venezuelanos deverão deixar o país vizinho. Desde 2017, quase 500 mil venezuelanos cruzaram a fronteira – sendo que 200 mil venezuelanos decidiram permanecer no Brasil.
Cerca de 14 mil imigrantes já seguiram para o interior do país. O município com maior procura é São Paulo, por conta da maior chance de garantir um emprego.
A Confederação Nacional dos municípios se comprometeu a trabalhar para aumentar a operação de interiorização. Vale lembrar que todo o processo é feito de comum acordo com o imigrante, por isso é preciso que ele aceite sair de Roraima e aceite ir para o destino apontado pelo Governo.
O trabalho da Confederação será garantir que mais municípios aceitem abrigar os venezuelanos.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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