A pobreza urbana atingiu mais de 35% da população argentina durante o primeiro semestre deste ano. O número representa 3,4 pontos percentuais a mais do que o registrado no segundo semestre de 2018. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos argentino.
O índice de indigentes atingiu 7,7% da população, um ponto percentual a mais do que o registrado no segundo semestre do ano passado. A estatística indica que 2,4 milhões de famílias se encontravam abaixo da linha da pobreza até o fim de junho, o que representa 10 milhões de argentinos.
O presidente Maurício Macri lamentou os dados divulgados e afirmou que a pobreza está inserida em um contexto de problemas estruturais, por isso nenhum presidente vai acabar com ela sozinho.
O relatório sobre a pobreza é o sétimo divulgado desde que Macri chegou ao poder e é o terceiro consecutivo a indicar o aumento do índice.
A inflação, um dos indicadores que incide na medição da pobreza voltou a acelerar com força em agosto, chegando a mais de 54% – o que sinaliza para a possibilidade de um novo aumento no índice.
*Com informações do repórter Renan Porto
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