Um acordo de leniência fechado entre o Grupo CCR e o Ministério Público de São Paulo revelou um esquema de caixa 2 de R$ 30 milhões para campanhas eleitorais de ex-governadores e deputados de São Paulo. No documento são citados pelo menos 15 políticos, entre eles os ex-governadores tucanos Geraldo Alckmin e José Serra e o deputado Campos Machado (PTB).
Segundo o acordo, a CCR, uma das maiores empresas de concessão de infraestrutura da América Latina, admitiu que repassou valores “por fora” a políticos do PSDB, PT, MDB, PTB e outras siglas. Executivos da empresa já entregaram às autoridades, inclusive, documentos que comprovam essas doações ilegais.
Essa primeira etapa da investigação trata especificamente de caixa 2 eleitoral e indica o “modus operandi” do esquema, no qual os repasses eram efetuados por meio de doleiros ou via subcontratados na forma de “consultorias”. O próximo passo deverá abranger a área criminal – corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa.
Os políticos citados nas investigações ainda não pronunciaram.
No acordo ficou estabelecido que a concessionária pagará multa de R$ 81 milhões – sendo que parte desse valor, R$ 17 milhões, será doada à biblioteca da Faculdade de Direito da USP.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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