O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) convidou a pastora Damares Alves, assessora no gabinete do senador e candidato derrotado à reeleição Magno Malta (PR-ES), para comandar o futuro ministério de Direitos Humanos, Família e Mulheres.
Mesmo ainda não tendo sido confirmada, a indicação provocou mal-estar no setor evangélico. Para boa parte dos 88 deputados federais e quatro senadores da bancada , a escolha “atravessou” os líderes do grupo e foi uma “ingratidão” a Malta – que ainda espera um convite para compor o primeiro escalão.
Auxiliares da equipe de Bolsonaro disseram que a própria Damares teria demonstrado desconforto quando recebeu o convite na última quarta-feira (28) no CCBB, sede da transição. Para integrantes da bancada evangélica, qualquer convite a Malta a partir de agora é “tardio” e não deveria ser aceito por uma questão de “bom senso”.
Magno Malta enfrenta forte resistência do núcleo militar do governo. Os generais da reserva que compõem o grupo reiteraram a Bolsonaro que o senador não agrega à equipe ministerial.
Já pessoas próximas de Malta avaliam que o senador se desdobrou na campanha, especialmente depois do atentado sofrido pelo então candidato em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro, que o tirou das ruas.
Até agora, Bolsonaro já anunciou 20 ministros. O número de pastas pode chegar a pelo menos 22.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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