Detido pela Polícia Federal nesta quinta-feira (29), o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB), chegou por volta das 16h10 na Unidade Prisional da Polícia Militar, no bairro Fonseca, em Niterói, onde permanecerá preso preventivamente. Ele foi encaminhado sob forte escolta e assistiu a uma série de manifestações pelo caminho – com direito a queima de fogos e pessoas fantasiadas estourando champanhe.
Logo pela manhã, Pezão foi levado para a sede da PF, onde prestou depoimento. Em seguida, passou pela cadeia José Frederico Marques, em Benfica, onde fez uma triagem, até que foi para Niterói. Ali ele ficará em uma sala de Estado Maior, local que não tem características de uma cela, por prerrogativa legal do cargo público que ocupa.
O governador foi alvo da Operação Boca de Lobo, braço da Operação Lava Jato. Ele é acusado de receber uma mesada de R$ 150 mil e até um décimo terceiro de propina durante o período que era vice-governador. O esquema também teria continuado após a saída de Sérgio Cabral (MDB) do governo, acusam a PF e o MPF. Segundo os investigadores, Pezão teria assumido a posição de comando da organização, após a prisão de Cabral.
“Esse é um esquema criminoso que ainda não cessou. Por isso, por causa da atualidade do esquema, dos infratores ainda continuarem praticando esses crimes, é que se chegou à necessidade de pedir a prisão preventiva para a garantia da ordem pública”, explicou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em entrevista coletiva cedida à imprensa.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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