Michel Temer já está na Argentina para participar de uma série de encontros que fazem parte do G20, evento realizado entre sexta-feira (30) e sábado (1°) em Buenos Aires. Em reunião informal de líderes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), ele disse que o presidente eleito Jair Bolsonaro tinha a intenção de acompanhá-lo, mas não pode viajar devido à recuperação do atentado que sofreu durante a campanha.
“Em nome de Bolsonaro, transmito os cumprimentos a vocês (líderes dos Brics). Ele terá grande prazer em recebê-los no próximo ano, quando ocorrerá a cúpula do Brics no Brasil”, afirmou Temer.
Banco do Brics
Em entrevista à NBR, único canal autorizado a entrar no hotel onde está hospedado, Temer ainda falou que defenderá no evento o “multilateralismo e não o isolacionismo” e também que selará a abertura de uma filial do banco de desenvolvimento do grupo em São Paulo e possivelmente outro escritório em Brasília.
“O Brics vai instalar um escritório do banco em São Paulo, com uma filial até em Brasília. E este é um grande avanço para o Brasil. Ou seja, o Banco de Desenvolvimento do Brics também estará presente no Brasil. Isso significa financiamentos para vários empreendimentos brasileiros.” O banco tem sede em Xangai, na China.
Sobre sua agenda no G-20, Temer disse que o Brasil terá participação importante, mesmo considerando que ele está em fim de governo. “Esta é a quarta ou quinta reunião que eu participo no G-20, e o Brasil sempre teve uma presença muito significativa. Até porque vem defendo ao longo do tempo, como farei ainda nesta reunião, o multilateralismo e não o isolacionismo, e eu percebo que a maioria dos países tem exatamente a mesma tese.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
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