Advogado do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) nas investigações sobre sua quebra de sigilo bancário, Frederick Wassef se tornou, também, defensor do presidente Jair Bolsonaro (PSL) após um final de semana de encontros e reuniões. Agora, é ele quem é o defensor do chefe do Executivo no caso Adélio Bispo, que esfaqueou Bolsonaro durante a campanha eleitoral do ano passado.
Em entrevista ao Jornal da Manhã desta quarta-feira (2), Wassef declarou que, mesmo com caso já encerrado, vai trabalhar “pelos interesses do presidente”, uma vez que tem “certeza absoluta” de que Adélio foi apenas o executor do crime e que há um mandante. “A minha convicção pessoal após mais de 25 anos na advocacia criminal é que temos elementos suficientes para entender que seria impossível ele ter agido sozinho. Qualquer pessoa que tem o mínimo de lucidez e experiência na área de segurança pública ou direito penal sabe que os elementos que já existem são mais que suficientes para apontar que ele não agiu sozinho, não foi uma manifestação raivosa de alguém que queria agredir o presidente.”
“Trata-se de um atentando terrorista onde foi encomendada a morte do presidente da República, eu n tenho duvida. Tentaram assassinar de forma cruel nosso presidente”, continuou, acrescentando que tudo se tratou de um “plano arquitetado para tirar o sonho de mais de 60 milhões de brasileiros” e um “golpe contra a democracia”.
O advogado afirmou que irá reunir os processos, investigações e provas conquistadas até o momento para prosseguir com o caso. Ele também não acredita que Bispo tem problemas psicológicos – ele foi absolvido por ter sido considerado inimputável. “Convenientemente ele enlouqueceu, ficou louco, esse é um mecanismo da defesa dele – muito bem paga pelos mandantes. Devem ter prometido uma saidinha para ele, então no futuro ele deve melhorar, vão tirar ele do manicômio onde está internado. Se ele sentisse o calor da prisão, ia acabar aceitando uma delação premiada”, garantiu.
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