O documento final do sínodo dos Bispos sobre a Amazônia será entregue ao papa neste sábado e caberá a Francisco anunciar as posições da igreja. O encontro, convocado por ele, ocorre no Vaticano, neste mês de outubro, e agora entra na última fase.
O texto será analisado pelos padres e só se tornará público com autorização do pontífice.
Nesta sexta-feira (25), foi feita a 15ª Congregação Geral, com a presença do papa e a eleição de 15 integrantes do Conselho Especial da Amazônia. Os participantes tomaram conhecimento do relatório final e eles têm até este sábado para estudar o conteúdo, antes da votação.
No Vaticano, o pastor luterano brasileiro, reverendo Nicolau Nascimento de Paiva, avaliou que a defesa da floresta deve ser um trabalho de todas as crenças.
“Olhar tudo isso na perspectiva da fé. Nós, como igreja de confissão luterana na região, também estamos nessa corresponsabilidade com igrejas para o respeito mutuo e as religiosidades que ali se encontram.”
O reverendo, que preside o Concílio Amazônico de Igrejas Cristãs, acrescenta que a população local também está mobilizada.
O bispo católico da Ilha de Marajó, Evaristo Pascoal Spengler, exalta a participação das mulheres na luta pela preservação da floresta. “São a grande maioria das catequistas, as ministras da Palavra, da Eucaristia. As mulheres tem uma presença decisiva hoje na igreja da Amazônia.”
Evaristo Pascoal Spengler lembra que o papa Francisco prega cada vez mais uma igreja aberta e deve tomar posições.
Em meio ao debate sobre as queimadas e o desmatamento na Amazônia, participam do Sínodo, no Vaticano, 185 bispos – sendo 58 do Brasil.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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