O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, fez mais um movimento na direção de seu plano ambicioso: se lançar candidato à Presidência da República em 2022. Witzel trocou o secretário da Casa Civil, a Pasta mais importante do Governo do Estado.
José Luiz Zamith foi exonerado e André Moura, velho conhecido político nacional, assumiu o cargo. Ele foi líder do Governo Michel Temer e fazia parte da “tropa de choque” do ex-deputado Eduardo Cunha na época em que presidiu a Câmara dos Deputados. Com essa troca de peças, Witzel pretende costurar uma aproximação cada vez maior com parlamentares que militam e atuam em Brasília.
O governador tem dito a pessoas próximas, e já verbalizou publicamente, a vontade de se lançar candidato à Presidência em 2022. Como estratégia, ele se distancia cada vez mais do atual prefeito do Rio, Marcelo Crivella – que vai tentar a reeleição.
Crivella, por sua vez, está se aproximando – ou tentando – da família Bolsonaro. Witzel busca uma distância estratégica e aguarda uma decisão sobre o atual presidente sobre uma possível reeleição, para tentar consolidar o seu voo solo.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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