Ricardo Salles vai cobrar, na COP-25, recursos de países desenvolvidos para o pagamento de preservação de áreas excedentes da reserva legal. A Conferência do Clima vai de 2 a 13 de dezembro, em Madrid, na Espanha, e deverá ser marcada pelo debate sobre o aquecimento global.
O Brasil tem a missão de mostrar aos participantes que está preocupado com a Amazônia. O ministro do Meio Ambiente reitera que o país cumpre rigorosamente o Código Florestal.
Em audiência pública na Câmara, nesta quarta-feira (27), o ministro do Meio Ambiente voltou a defender as unidades de conservação. Para Ricardo Salles, são necessárias políticas públicas voltadas para as pessoas que, por exemplo, habitam a Amazônia.
“Deixar as pessoas para trás, como aconteceu com a Amazônia. Muitas vezes sucumbi-las a visões equivocadas, é deixar as pessoas para trás.”
Falando aos deputados, o ministro do Meio Ambiente diz que a propriedade privada é sagrada no Brasil. Ricardo Salles acrescenta que é impossível fazer discussão ambiental sem debater consequências sociais.
Após a audiência na Câmara dos Deputados, o ministro foi questionado sobre a prisão preventiva de membros da ONG Brigada de Alter do Chão, no Pará.
Salles preferiu não comentar o assunto e disse que o caso já está sendo investigado pela polícia e é preciso “aguardar o encaminhamento”.
No entanto, ele se manifestou pelo Twitter lamentando a situação e demonstrando apoio ao presidente Jair Bolsonaro, afirmando que ele estava certo com relação às ONGs.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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