Os agentes da Polícia Civil foram averiguar um ponto de jogos de azar, no endereço de três andares, localizado na rua Hannemann, no Pari, centro de São Paulo.
Os policiais verificaram que no primeiro piso havia uma clínica clandestina, provavelmente para a realização de abortos, e no último pavimento havia o local para a prática de jogos, que foi lacrado.
Um falso médico foi preso, um massagista de nacionalidade chinesa, de 35 anos, e diversos medicamentos irregulares apreendidos; remédios de origem asiática, sem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária; bem como; agulhas, cadeira para exame ginecológico, pinças e bisturis, aventais cirúrgicos, materiais para curetagem, fichas de pacientes e uma sala com indicações da utilização para realização de abortos.
Os agentes identificaram duas vítimas; uma delas recebia soro na companhia do namorado e contou que buscou atendimento no local por não estar passando bem. Ela reconheceu o massagista como o suposto médico, que aplicou um medicamento diluído no soro e disse que pagou cento e oitenta reais pela consulta e o remédio.
Todo o material encontrado foi apreendido e encaminhado à perícia do Instituto de Criminalística. O massagista, que não possuía registro, foi preso em flagrante, por exercício ilegal da medicina e falsificar produtos terapêuticos, e teve a prisão preventiva solicitada à Justiça.
*Com reportagem de Marcelo Mattos
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