Mais de quatro mil e setecentas toneladas de petróleo cru já foram recolhidas do litoral brasileiro desde o início da crise causada pelo derramamento do material, que já dura três meses.
A tragédia atingiu todo o Nordeste e chegou ao Espírito Santo e ao litoral norte do Rio de Janeiro. Porém, de acordo com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação, formado por Marinha, Ibama e Agência Nacional de Petróleo, a pior fase já passou. Nas praias fluminenses, por exemplo, foram encontrados, ao todo, trezentos e vinte gramas do óleo.
O almirante da Marinha Marcelo Francisco Campos afirma que a quantidade que tem aparecido é cada vez menor.
A Marinha segue com a investigação, ainda não concluída, para descobrir a origem do derramamento de óleo e os responsáveis pela tragédia ambiental. Já foi descartada a possibilidade de um desastre natural, como rachaduras ou fissuras geológicas no oceano.
Apesar do volume pequeno de manchas encontradas nas últimas semanas, o governo não descarta que ele volte a aumentar. No próximo dias vinte, a Marinha dá início à segunda fase da Operação Amazônia Azul, que trata do caso. O foco é em ações de manutenção e controle, mas as equipes do Rio de Janeiro devem seguir em alerta para eventuais emergências.
*Com reportagem de Levy Guimarães
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